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     Você sabe por que é complicado implementar o nosso projeto no Campus?Pelos cálculos realizados pela nossa equipe sobre o quanto a UNIFEI consome no Campus Prof. José Rodrigues Seabra com a iluminação pública, chegamos ao valor de potência de 41750W, o que classifica o nosso projeto como microgeração. A
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) tem regras para esse tipo de geração, tradadas na Resolução 482:
  • Microgeração: central geradora com capacidade de até 75 kW e que utilize fontes renováveis ou cogeração qualificada;

  • Sistema de compensação de Energia Elétrica: sistema no qual a energia produzida em micro ou minigeração local é cedida à rede elétrica local, sendo posteriormente compensada com gastos energéticos por parte do proprietário da central geradora.

Nessa resolução, também podemos ver 2 tipos de medição que podem ser realizadas para na microgeração:

  • Medição bidirecional: Requerida pela ANEEL na regulamentação em vigor. Nesse tipo de medição, a energia produzida pela central e a energia recebida da rede são registradas por um ou dois medidores. O valor apresentado é a diferença entre a demanda e a geração;

  • Medição simultânea: Realiza separadamente as medições de produção e consumo, permitindo a visualização do geral da quantidade de energia gerada e consumida

Em uma norma mais recente, a ANEEL ditou regras para a geração fotovoltaica. O artigo nº 7 da Resolução Normativa Nº 687 diz:
 
X - quando a unidade consumidora onde ocorreu a geração excedente for faturada na modalidade convencional, os créditos gerados devem ser considerados como geração em período fora de ponta no caso de se utilizá-los em outra unidade consumidora;
 
XI - em cada unidade consumidora participante do sistema de compensação de energia elétrica, a compensação deve se dar primeiramente no posto tarifário em que ocorreu a geração e, posteriormente, nos demais postos tarifários, devendo ser observada a relação dos valores das tarifas de energia – TE (R$/MWh), publicadas nas Resoluções Homologatórias que aprovam os processos tarifários, se houver;
 
Ou seja, a tarifa cobrada pela energia elétrica é diferente em determinados horários. Como o nosso projeto visa injetar na rede a energia excedente gerada durante o dia e consumir da rede durante a noite, o cálculo do quanto seria possível economizar se torna mais complexo. É necessário saber a tarifa cobrada pela energia à noite e de dia, além de que precisamos ter os medidores para conhecer o quanto de energia excedente foi injetada na rede. Apenas com isso podemos ser capazes de calcularmos o payback.
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